Estender-te os meus braços
para que me enlaces, num longo e doce afago
olhar nos teus olhos para que vislumbre
aquilo que sei e o que desconheço.
Estender-te o meu corpo
sobre areias finas, para me tomares
e então fazeres tua
sob um pôr de sol ou à luz da lua.
Abrir-te a minha alma
para que a toques com dedos de renda,
olhos de luar
e possas, por fim
para que me enlaces, num longo e doce afago
olhar nos teus olhos para que vislumbre
aquilo que sei e o que desconheço.
Estender-te o meu corpo
sobre areias finas, para me tomares
e então fazeres tua
sob um pôr de sol ou à luz da lua.
Abrir-te a minha alma
para que a toques com dedos de renda,
olhos de luar
e possas, por fim
saber das noites em que eras sonhos,
dos dias suspensos na espera
sem tempo para esperar.
E nesse momento sagrado
evoco a alma e os sentidos
olhar, sentir, e provar o sabor da eternidade
na minúscula fração de segundos.
Perder-me para me encontrar
no turbilhão do que eu sinta
buscando depois do êxtase essa outra razão
mais funda
que me leva a atravessar a alma de um outro ser
para de novo me olhar
dos dias suspensos na espera
sem tempo para esperar.
E nesse momento sagrado
evoco a alma e os sentidos
olhar, sentir, e provar o sabor da eternidade
na minúscula fração de segundos.
Perder-me para me encontrar
no turbilhão do que eu sinta
buscando depois do êxtase essa outra razão
mais funda
que me leva a atravessar a alma de um outro ser
para de novo me olhar
para de novo me Ter.
"Angela Santos"
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